da R1 é ainda curta mas bastante feliz. Quando surgiu pela primeira vez em 1998 impressionou pelos seus 150 cavalos e 177 quilos de peso, sem esquecer a total virada que provocou no seio dos construtores e amantes das super esportivas.
Cinco anos depois a Yamaha volta a lançar os dados e para tal não fez qualquer concessão. Simplesmente recriou a R1 e colocou no mercado algo totalmente novo, que vem colocar de novo num nível bastante elevado.
Pela primeira vez uma moto atinge uma relação de potência de 1 para 1 se contarmos com a potência de 172 cavalos para o mesmo peso. Isto acontece sem contar com os efeitos da admissão forçada de ar, porque com esse sistema os valores passam para 180 cavalos.
Para atingir estes valores a Yamaha desenhou totalmente o motor desta nova geração da R1 que é considerado como o mais avançado de sempre e que foi o principal responsável pelo incremento de 13% na potência máxima.
Este mesmo motor tem agora uma inclinação de 40° - uma solução idêntica à utilizada pelas motos de motogp - e que na prática significa que o braço oscilante está acoplado diretamente na extremidade inferior das duas traves principais do quadro - tornando por isso o conjunto mais compacto e maior rigidez - permitindo com tudo isto a existência de um depósito de combustível mais estreito.
O quadro da R1 continua sendo um Deltabox, mas agora na sua quinta geração e que trás para a estrada os mais recentes ensinamentos recolhidos das motoGP, com um rigidez torsional aumentada em quase 200%, uma distância entre eixos de 1.395mm e um ângulo de coluna de direção de 24° iguais aos do modelo anterior, mas com um trail reduzido em 6 mm para melhorar a maneabilidade.
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